No ritmo acelerado do dia a dia, cada segundo vale ouro. As filas em comércios e estabelecimentos podem se transformar em momentos de frustração para consumidores e lojistas. Felizmente, a tecnologia de pagamento por aproximação — ou contactless — surge como uma solução prática e eficiente. Neste artigo, exploraremos o cenário brasileiro e global, apresentando dados recentes, benefícios, desafios e perspectivas futuras para essa forma de pagamento que vem conquistando cada vez mais espaço.
Os números não deixam dúvidas: o Brasil vive uma revolução nos meios de pagamento. No primeiro trimestre de 2024, os pagamentos por aproximação cresceram 56,8% em relação ao mesmo período de 2023, movimentando mais de R$ 305 bilhões. Foram 5,1 bilhões de transações contactless, com uma média de 57 milhões de operações diárias e mais de 2 milhões por hora.
Esse impulso está distribuído entre diferentes modalidades: R$ 170,7 bilhões em crédito (+59,9%), R$ 81,3 bilhões em débito (+54%) e R$ 53,3 bilhões no pré-pago (+51,6%). Além disso, o peso dos contactless no total de operações subiu de 23,1% para 31,1% no crédito e de 24,4% para 35,2% no débito.
Três fatores principais explicam essa adoção acelerada. Primeiro, a infraestrutura financeira brasileira investe em segurança e robustez, garantindo utilização de criptografia e IA para proteger dados. Segundo, o consumidor moderno busca conveniência e prefere métodos digitais ao manuseio de cédulas e moedas. Terceiro, a preocupação com higiene, reforçada durante a pandemia, consolidou o uso de tecnologias que minimizam o contato físico.
Além disso, a experiência de compra ficou mais fluida, reduzindo filas e aumentando a satisfação. O estímulo de programas de cashback e pontos de fidelidade também acelera a migração para o contactless, pois muitos bancos e fintechs oferecem vantagens exclusivas para quem opta pela aproximação.
A adoção dos cartões por aproximação traz benefícios tanto para consumidores quanto para lojistas e para a mobilidade urbana, reduzindo o tempo de espera e otimizar fluxos de atendimento.
Para ilustrar o impacto financeiro do contactless, confira a distribuição por modalidade de pagamento no primeiro trimestre de 2024:
Nem tudo são flores: há questões a serem consideradas para garantir uma experiência segura e sem contratempos.
Para mitigar esses problemas, é fundamental adotar boas práticas, como bloquear o cartão via app em caso de perda e revisar limites de transação periodicamente.
Em diversos países, o contactless consolidou-se como método preferido de pagamento. Na Suécia, por exemplo, o uso de dinheiro em espécie caiu de 39% em 2010 para apenas 13% em 2018. A pandemia de COVID-19 acelerou essa transição globalmente, em especial na Europa e na Ásia, onde o receio de contaminação tornou o pagamento sem contato imprescindível.
O Brasil segue essa tendência, mas também pode aprender com processos regulatórios e iniciativas de educação financeira promovidas em mercados mais maduros. Políticas de incentivo e subsídios para pequenos comerciantes adotarem maquininhas mais modernas podem ampliar a cobertura e reduzir a desigualdade de acesso.
A convergência entre cartões físicos e carteiras digitais está em pleno vapor. Em 2023, 82% do volume de transações no Brasil foi feito por celular, sinalizando uma transição de aparelhos móveis e wearables como meio de pagamento.
Essas inovações prometem reduzir custos operacionais e tornar o ecossistema financeiro ainda mais acessível e inclusivo.
Para abraçar essa tecnologia, siga alguns passos simples:
Ao adotar o contactless, você ganhará agilidade, segurança e modernidade em cada transação, contribuindo para um ecossistema financeiro mais fluido e sustentável. Lembre-se: cada gesto de aproximação representa um passo rumo ao futuro dos pagamentos.
Comece hoje mesmo e descubra como um simples gesto pode transformar sua experiência de compra!
Referências