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Inclua o valor das parcelas no planejamento familiar

Inclua o valor das parcelas no planejamento familiar

12/05/2025 - 10:59
Bruno Anderson
Inclua o valor das parcelas no planejamento familiar

Planejar a chegada de um filho envolve muito mais do que amor e cuidados: requer uma leitura clara do orçamento familiar.

Contextualização do Planejamento Familiar no Brasil

O planejamento familiar é um direito garantido por lei no Brasil e possui respaldo na Lei nº 9263, de 1996. A medida assegura acesso a métodos contraceptivos, orientação sobre gravidez e acompanhamento da regulação da fecundidade.

O Sistema Único de Saúde (SUS) cobra atenção especial a esse tema, e atualmente mais de 54% dos municípios afirmam atender a mais de 75% da demanda de planejamento familiar. Esse sucesso reflete o esforço coletivo de profissionais de saúde e a inserção de políticas públicas em todo o território.

Importância de Prever Gastos no Planejamento Familiar

Prever custos futuros é um dos pilares de um plano familiar consistente. Desde o pré-natal até a fase adulta, cada etapa gera despesas específicas que podem pesar no orçamento.

Nos anos 70, a média era de 5 filhos por casal no Brasil; hoje esse número caiu para cerca de 2. A mudança revela não só acesso à informação, mas também a necessidade de considerar previsão de custos a longo prazo antes de expandir a família.

Custo de um Filho no Brasil (por Classe Social)

O Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent) estimou o custo total de criação de um filho até os 23 anos. Os valores variam conforme o padrão de vida e incluem moradia, educação, lazer e outras despesas.

O levantamento mostra que o custo pode variar de R$ 53.700 a mais de R$ 2 milhões, dependendo da classe social, confirmando a relevância de incluir o valor das parcelas no planejamento.

Parcelamento das Despesas e Sustentabilidade Financeira

Distribuir os custos em parcelas mensais é uma estratégia crucial para manter o equilíbrio financeiro. Mensalidades escolares, planos de saúde, alimentação e lazer podem ser planejados como pagamentos regulares.

É fundamental calcular o impacto dessas parcelas no orçamento familiar, verificando:

  • Valor total das mensalidades escolares;
  • Custo mensal de planos de saúde;
  • Despesas fixas com alimentação e vestuário;
  • Investimentos em lazer e cultura.

Esse olhar ajuda a definir quantos filhos são viáveis, o intervalo entre gestações e a escolha de métodos contraceptivos.

Fatores que Influenciam a Decisão de Ter Filhos

A decisão sobre aumentar a família envolve questões financeiras, profissionais e pessoais. Entre as principais motivações estão:

  • Desejo de independência financeira antes da chegada de um filho;
  • Priorização da carreira, especialmente para mulheres com ensino superior;
  • Busca por dar melhores condições e futuro às crianças;
  • Influências culturais e religiosas que podem reforçar ou reduzir o número de filhos.

Entender esses fatores contribui para decisões mais conscientes e alinhadas à realidade de cada família.

Consequências da Falta de Planejamento

Quando não há um acompanhamento financeiro rigoroso, as famílias podem enfrentar desafios graves:

  • Risco de abandono ou busca por adoção de filhos;
  • Aumento da pobreza em lares de baixa renda;
  • Maior vulnerabilidade social para crianças e adultos.

Esses problemas reforçam a urgência de inserir as parcelas no orçamento familiar e contar com o apoio do SUS quando necessário.

Políticas Públicas e Cobertura dos Serviços

O SUS oferece atendimento gratuito ou a baixo custo para métodos contraceptivos e acompanhamento pré-natal. Mais de 54% dos municípios atendem à maior parte da demanda, tornando possível orientar pais e mães sobre o impacto dos custos das parcelas no dia a dia.

Programas sociais também garantem subsídios para famílias de baixa renda, aliviando parte das despesas com educação e saúde.

Papel das Mulheres e Autonomia

O planejamento familiar é fundamental para consolidar a autonomia da mulher no processo de decisão. Ao avaliar o orçamento e parcelar despesas, elas ganham maior controle sobre o momento de engravidar e criam estratégias para conciliar carreira e maternidade.

Essa liberdade reforça a autoestima, reduz riscos de abandono e promove igualdade de gênero.

Dicas Práticas para Simular e Planejar Despesas

Para simular o valor das parcelas e tomar decisões conscientes, siga estas etapas:

  • Liste todas as despesas fixas e variáveis relacionadas aos filhos;
  • Pesquise valores de mensalidades escolares e planos de saúde;
  • Use planilhas ou aplicativos de finanças pessoais;
  • Revise o orçamento trimestralmente para ajustes;
  • Considere fundar uma reserva financeira para imprevistos.

Conclusão

Incluir o valor das parcelas no planejamento familiar é mais que uma boa prática: é uma necessidade para quem busca segurança e bem-estar. Ao estruturar cada etapa financeira, você fortalece seu projeto de vida, garante a educação e a saúde dos filhos e preserva a autonomia de toda a família.

Com o apoio do SUS, das políticas públicas e de ferramentas de simulação, é possível transformar sonhos em planos reais. Comece hoje mesmo a calcular e distribuir seus custos e viva um futuro mais tranquilo e próspero.

Bruno Anderson

Sobre o Autor: Bruno Anderson

Bruno Anderson, 30 anos, é redator no imesk.net, especializado em finanças pessoais e crédito.