Planejar as finanças pessoais exige atenção a cada item de despesa, incluindo compras parceladas e financiamentos. Ignorar essas parcelas pode desequilibrar todo o orçamento.
Quando você falha em registrar compromissos mensais, corre o risco de comprometer o pagamento de contas básicas e, eventualmente, entrar em situação de inadimplência.
Registrar o valor de cada parcela é fundamental para manter uma visão clara e transparente da situação financeira. Isso permite identificar o volume real de gastos fixos antes de realizar novas aquisições.
Ao calcular e registrar junto aos demais gastos, você evita surpresas no final do mês e consegue tomar decisões mais conscientes sobre empréstimos e compras a prazo.
Existem diferentes regras práticas que ajudam a dividir a renda e garantir que todas as parcelas sejam consideradas. Escolha a que melhor se adapta ao seu perfil e ajuste conforme a realidade familiar.
Veja abaixo um comparativo rápido das duas regras:
Manter registro de todas as entradas e saídas, incluindo parcelas futuras, proporciona segurança e reduz o estresse gerado por contas atrasadas. Use planilhas ou aplicativos para facilitar o processo.
Consolidar fontes de renda e acompanhar flutuações mensais ajuda a planejar reservas e identificar rapidamente quando alguma parcela compromete demais o orçamento.
Parcelas representam compromissos fixos que se estendem por vários meses. Se não forem contabilizadas, podem inviabilizar pagamentos de contas essenciais como água e energia.
Dados mostram que, para 53% dos brasileiros, essas contas consomem grande parte dos recursos mensais e, em média, 82% gastam até R$ 750 com elas, representando quase metade do salário mínimo vigente.
Antes de assumir uma nova parcela, é essencial definir metas financeiras realistas e avaliar o impacto no fluxo de caixa dos próximos meses. Planeje a quitação de dívidas prioritárias para não sobrecarregar o orçamento.
Avalie sempre se a compra a prazo é uma necessidade ou um desejo. Adiar aquisições não essenciais pode ser a diferença entre manter as contas em dia e enfrentar juros altos.
Considere uma dívida de R$ 5.000 dividida em 10 parcelas de R$ 500. Para não perder o controle, destaque esse valor como despesa fixa até a quitação completa.
Se já houver outras parcelas em aberto, some todos os valores e verifique se a soma não ultrapassa a faixa de parcela significativa do orçamento, colocando em risco o pagamento de contas básicas.
Adotar hábitos saudáveis de planejamento fortalece o controle e reduz a ansiedade em períodos de gastos acima da média.
Não incluir parcelas no orçamento pode resultar em inadimplência, queda no score de crédito e barreiras para obter novos financiamentos. A disciplina e a revisão constante das contas são essenciais para manter a saúde financeira.
Ao adotar as recomendações apresentadas, você garante mais segurança, evita surpresas desagradáveis e constrói um caminho sustentável rumo à liberdade financeira.
Referências