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Desative cartões inativos para evitar tarifas inesperadas

Desative cartões inativos para evitar tarifas inesperadas

18/09/2025 - 09:02
Bruno Anderson
Desative cartões inativos para evitar tarifas inesperadas

Descubra como ter mais controle financeiro e evitar surpresas na fatura, assegurando tranquilidade ao seu orçamento.

Por que desativar cartões inativos

Muitos consumidores se surpreendem com cobranças de tarifas administrativas mesmo sem uso. Mesmo que um cartão permaneça esquecido na carteira, o emissor pode aplicar custos de manutenção ou bloqueio.

No caso de cartões de benefícios, como vale-alimentação e vale-refeição, e em cartões consignados, a inatividade prolongada pode gerar bloqueios automáticos e até taxas extras, comprometendo o saldo disponível e a margem consignável.

Além do impacto financeiro, manter diversos cartões ativos sem finalidade aumenta o risco de fraude. Um cartão esquecido pode ser clonado ou sacado indevidamente, gerando transtornos.

Prazo de inatividade e regras de bloqueio

Cada emissor estabelece critérios para inatividade e cancelamento. No exemplo dos cartões Ticket:

• Se não houver crédito por 90 dias e o cartão ficar 60 dias sem qualquer uso, ele é considerado inativo.

• A partir desse momento, pode ser bloqueado ou cancelado automaticamente, conforme políticas internas.

O processo de reativação exige contato com o RH da empresa ou pelo canal oficial do emissor. Para cartões consignados e de benefícios do INSS, a solicitação de cancelamento deve ser feita junto ao banco em pontos de atendimento ou por telefone.

É fundamental acompanhar cada etapa até a confirmação do encerramento, garantindo que não haverá cobranças futuras indevidas.

Consequências de manter cartões inativos

Manter um cartão inativo pode acarretar:

  • Cobranças de tarifas periódicas previstas em contrato, mesmo sem movimentação.
  • Risco de uso fraudulento caso o cartão seja perdido ou clonado.
  • Retenção da margem consignável em cartões consignados, que só é liberada após a quitação do saldo devedor.

Em situações de contestação, o consumidor pode recorrer ao Portal do Consumidor ou ao aplicativo Meu INSS para registrar reclamações e solicitar reversões de valores cobrados de forma indevida.

Orientações para bloqueio e cancelamento

Para evitar surpresas, siga este roteiro prático:

  • Bloqueie preventivamente via app ou telefone logo ao detectar inatividade ou suspeita de fraude.
  • Solicite o cancelamento formal, anotando protocolos e prazos informados pelo emissor.
  • Acompanhe diariamente o status da solicitação, confirmando o encerramento definitivo.
  • Guarde comprovantes e registros de atendimento para eventuais disputas.

Se o banco não efetivar o cancelamento no prazo, avalie a possibilidade de ação judicial, pois o consumidor pode pleitear danos morais por cobranças indevidas ou retenção irregular de margem consignável.

Dados e contatos úteis

Boas práticas recomendadas

Adote hábitos que mantenham suas finanças saudáveis:

  • Revisar seus extratos bancários com frequência para identificar cobranças inesperadas.
  • Atualizar dados cadastrais para evitar bloqueios automáticos por informações divergentes.
  • Cancelar formalmente todo cartão sem finalidade para proteger seu orçamento familiar.
  • Utilizar alertas de movimentação e notificações em tempo real.

Impacto das tarifas no orçamento doméstico

Pequenas taxas recorrentes podem consumir um valor significativo ao longo de meses. Imagine que uma tarifa mensal de R$ 5,00 por cartão inativo se repita em três cartões: isso soma R$ 180,00 anuais, quantia que poderia ser destinada à alimentação, saúde ou lazer.

Ao cancelar cartões obsoletos, você redireciona esses recursos para investimentos ou para criar uma reserva de emergência, reduzindo o estresse financeiro.

Direitos do consumidor e como agir

Em casos de cobranças indevidas, o Código de Defesa do Consumidor garante o direito de contestar valores e receber devoluções em dobro, se comprovada má-fé. Para isso:

  • Registre a reclamação junto ao emissor e solicite número de protocolo.
  • Se não obtiver resposta ou o problema persistir, procure o Procon ou utilize plataformas como Reclame Aqui para pressionar resolução.
  • Em última instância, avalie ação judicial, especialmente se houver retenção irregular de margem consignável.

Manter-se informado e agir de forma preventiva é a melhor estratégia para não ser pego de surpresa por tarifas ou bloqueios automáticos. Ao desligar o que não serve, você fortalece sua saúde financeira e conquista mais liberdade para alcançar objetivos.

Bruno Anderson

Sobre o Autor: Bruno Anderson

Bruno Anderson, 30 anos, é redator no imesk.net, especializado em finanças pessoais e crédito.